A importância dos avós
Não só os pais mas também os avós tem papel importante na educação das crianças.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Projeto escola com os avós
Encontrei esse projeto na internet e gostaria de compartilhar com todos.
http://www.projetoseducacionais.com/2007/11/projeto-amor-de-avs.html
AMOR DE AVÓS
Duração: uma semana
Público alvo: Avós da comunidade Escolar
JUSTIFICATIVA
Justifica-se este projeto pela interação de resgatar o amor, o respeito e a valorização dos nossos idosos, perante seus familiares, principalmente ressaltar a dignidade de quem já nos deu muitas lições de vida, amor e sabedoria e por isso merece o nosso carinho e respeito.
OBJETIVO
· Ressaltar a importância dos nossos avós no seio da nossa família e da nossa sociedade;
· Propiciar aos avós um dia feliz, descontraídos, e só seu.
· Demonstrar o nosso carinho, amor e respeito por nossos avós, e a gratidão pelo muito que já fizeram por nós.
· Ensinar aos mais jovens como são importantes a sabedoria, a experiência, a cumplicidade, e o carinho daqueles que já viveram muito, já sofrerão e hoje cuidam de nós.
RECURSOS
· Palestra;
· Artes Plásticas;
· Poesias – Chá das 5 horas;
· Músicas, oração da avó;
· Dramatização.
DESENVOLVIMENTO
Durante todo o período da execução desse projeto, a nossa escola se mobilizará na construção de um ambiente bonito, agradável para recepcionar os nossos avós. Os professores e alunos construirão murais, cartazes, poesias, jograis, músicas e brincadeiras.
Concluindo a homenagem a escola oferecerá um chá delicioso e brindes para os nossos avós.
CONCLUSÃO
No dia 10 de agosto, os avós serão convidados a virem à escola e a passarem conosco uma tarde feliz, apreciando todos os trabalhos realizados e expostos em sua homenagem e saborear o gostoso chá recheado de delícias só para eles.
Postado por js
Os avós também podem ajudar na educação formal das crianças?
- Isso depende muito da dinâmica da família. Eu, por exemplo, tenho dois netos que moram comigo, porque os pais vivem no interior e eles decidiram fazer o Ensino Médio em São Paulo. Nesse caso, sou responsável por ajudá-los nos estudos, ir a reuniões da escola e cobrar para que eles tenham um bom desempenho. Mas costumo ajudar os meus outros netos também, quando sinto que há necessidades. O importante é saber como ajudar sem esvaziar a autoridade dos pais, mantendo distância quando não somos chamados. O fato é que os avós de hoje se envolvem muito mais na Educação dos netos. Não dá mais para ser só motorista, daqueles que só levam e buscam na escola.
Texto: Mariana Azeredo Site: comporeducarparacrescer.abril.com.tamento/ligia-aratangy-486953.shtml
Papel importante na educação das crianças
Avós que educam
por Cássia D´Aquino*
Dizem que avós são pais com açúcar. Não por acaso, dos papéis associados a eles, o mais comum é o de “deseducadores”. Aparentemente os avós, por princípio, estão autorizados a mimar, a “estragar”, a fazer toda e qualquer vontade dos netos sem medir preço nem pesar as consequências.
Embora seja uma ideia tentadora — quem não gostaria de ter avós sem limites para os paparicos? —, desconfio que dentro dela more o embrião de muita discórdia.
Para começo de conversa, acho estranha, e um tantinho perigosa, essa mania de associar educação a desamor. Até porque, se assumirmos, como está subentendido no clichê sobre os avós, que “quem ama deseduca”, precisaremos admitir também, por coerência, o seu oposto: quem educa não ama. Isto, obviamente, não faz nenhum sentido.
Quem ama se preocupa com o objeto do seu amor. Quer que ele se desenvolva bem, com tranquilidade no presente e confiança no futuro. Nesse sentido, os avós, amorosos como costumam ser, podem exercer uma extraordinária influência no que toca à educação financeira dos netos.
Podem começar, por exemplo, compartilhando nestas férias suas histórias de vida: contar para os netos episódios que tenham envolvido definições de prioridades para a conquista de objetivos, a superação de dificuldades financeiras ou até mesmo a resolução de algum dilema ético que tenham vivido (o que foi mais difícil em cada um desses processos? Como essas dificuldades foram superadas?). Partilhar experiências aproxima as gerações e fornece repertório às crianças para lidar com as situações que envolvam a lida com o dinheiro.
Por fim, quando os avós são bem intencionados e não exageram nos mimos apenas para provocar os pais e deflagrar uma disputa insana pelo afeto das crianças, podem ser levados a conter o ímpeto de presentear os netos a todo instante. Para isto, basta que os pais sejam suficientemente persuasivos no esforço de convencê-los a não exagerarem nos agrados que concedem. Assim, de maneira diplomática, os pais transformarão os avós em aliados insuperáveis em doçura e experiência para a plena educação financeira das crianças.
* Cássia D´Aquino é educadora com especialização em Educação Infantil, autora de artigos e livros sobre Educação Financeira. Criadora e coordenadora do Programa de Educação Financeira em inúmeras escolas do país, Cássia é o único membro sul-americano da International Association for Citizenship, Social and Economics Education (IACSEE), organização com sede na Inglaterra.
** Publicado originalmente no blog da autora, Educação Financeira.
(Blog da Autora)domingo, 16 de outubro de 2011
Gravidez precoce: jovens avós entram em cena
Por Aninha Camelo em Dez 10, 2008 | EmGeral
Folha Imagens
Acclaimimagens
Quando a gravidez acontece na adolescência, não adianta culpar nem condenar os responsáveis: a falta de maturidade requer o apoio dos familiares, especialmente da mãe. Quem divulga isto é Fabviana Casio. Eu li no Estadão Online que o suporte e as orientações da avó são fundamentais para cumprir os desafios da maternidade precoce. Esse drama, vivido por milhares de famílias, é retratado, inclusive, na novela A Favorita, da TV Globo, pelas personagens Mariana (Clarice Falcão), a filha, e Catarina (Lilia Cabral), a mãe.
O consultor em educação sexual e autor do livro Adolescente: um Bate-Papo sobre Sexo (Editora Moderna), Marcos Ribeiro, reforça a necessidade de "educar para as novas responsabilidades". "Esse aprendizado é importante para que o jovem casal entenda que não está brincando de casinha." Mas isso não quer dizer que os pais devam assumir as responsabilidades dos adolescentes.
"A mãe pode ensinar à sua filha como cuidar de si e do bebê, como um exercício. E, em seguida, pedir para a garota fazer a tarefa e deixar claro que a partir de cada lição ela será responsável pela execução", comenta Marcos. "A mãe deve lembrar que está ensinando, e que aquele compromisso com o bebê é da filha e do pai da criança."
Nada impede, porém, que a avó conviva bastante com a criança. "Esse convívio pode trazer grandes benefícios tanto para a criança como para a avó. Mas tal situação deve ser bem administrada, com os limites necessários e respeitando o papel de cada um, o que pode ser resolvido por meio de conversa", aconselha. "E mesmo sendo adolescentes, os avós devem respeitar os pais da criança. Não devem desautorizá-los diante do netinho."
O psicólogo especializado em relacionamentos, Alexandre Bei, reforça que é importante não condenar nem menosprezar a jovem. "Ela ainda não é adulta e precisa muito do apoio e do afeto dos pais", pondera. "O melhor é a avó participar do processo, sem julgar."
A jovem avó Silvia Nunes Telles, de 36 anos, foi pega de surpresa quando sua filha Tamires, na época com 16 anos, engravidou. "No começo, fiquei em choque. Minha preocupação era que ela continuasse os estudos", lembra. O pai de Tamires ficou tão bravo que não quis mais falar com a filha, só há pouco tempo retomaram o relacionamento.
Silvia nem bem teve tempo de se estruturar e teve novas surpresas: Tamires ficou doente, com caxumba. "Dei todo o apoio", conta. "A maior preocupação passou a ser a doença, mas felizmente ela se recuperou bem." Cuidou da filha, forneceu todas as orientações, a acompanhou no pré-natal e comprou roupinhas para a pequena Beatriz, que hoje tem 1 ano e 6 meses.
O pai da criança, de 19 anos, sugeriu que Tamires fosse morar com ele, mas Silvia a desaconselhou por causa do temperamento instável do rapaz. E insistiu para que Tamires continuasse estudando: ela só parou de ir à escola por um mês. "Eu e as amigas dela ajudamos nos trabalhos escolares e ela passou em tudo. Agora está no terceiro ano do ensino médio", conta.
Hoje, aos 18 anos, Tamires continua morando com a mãe, o padrasto e os irmãos. "Nosso relacionamento é muito bom." Há pouco mais de um mês, voltou a trabalhar com telemarketing durante o dia, e continua estudando à noite. Pensa em fazer faculdade de administração. "No começo, acho que minha mãe pensou sobre o que os outros iriam dizer, depois tirou de letra", conta.
Assinar:
Postagens (Atom)